8 DICAS PARA MELHORAR SEU TREINO DE CORRIDA

O fenômeno das corridas de rua, uma prática tão importante em tempos de pandemia.

A cada ano que passa nota-se um fenômeno do aumento de participantes de corridas de ruas no Brasil.  São pessoas que, além de gostarem de correr, testam a evolução na modalidade disputando provas. Se você frequenta um parque, por exemplo, como o de Itajubá, deve ter percebido o grande número de pessoas que praticam esse exercício.  Caso você faça parte dessa massa, fique sabendo que está no caminho certo, pois correr é bom para o coração e ajuda a emagrecer ou manter o peso, além de aumentar a imunidade, tão importante em tempos de pandemia. Mas para manter a motivação em correr sempre em alta, é preciso evoluir. Confira as principais dicas para você melhorar o seu rendimento na corrida. São elas:

RESERVE TEMPO PARA DESCANSAR

Não é preciso correr diariamente para ser um bom corredor. O descanso é fundamental para recuperar o organismo do desgaste do treino, de modo que você esteja ainda melhor ao voltar pra pista. Também é melhor ficar em casa descansando, quando o organismo estiver debilitado, em caso de febre, por exemplo, do que sobrecarregá-lo, adiando ainda mais a sua volta ao treinos.

ALIMENTAÇÃO BALANCEADA É INDISPENSÁVEL

Como em qualquer outra atividade física, na corrida você também precisa ter uma alimentação balanceada e saudável de modo a obter o melhor resultado, estético ou de rendimento. Portanto, não pense duas vezes em consultar um nutricionista, caso queira ser um bom corredor.

“PUXAR FERRO” VAI TE AJUDAR

O seu bom rendimento na corrida passa por outros exercícios, como musculação, para fortalecer a musculatura que também dá estabilidade às articulações, minimizando os riscos de lesões. Não é caso de puxar ferro todos os dias, mas de fazer isso casado com o treino de corrida, se essa for sua prioridade. No geral, corredores costumar fazer musculação pelo menos duas vezes na semana. Exercícios de alongamento são igualmente úteis. Aquecem o corpo e deixam os músculos mais flexíveis, também minimizando o risco de lesões.

CORRA NA ESTEIRA

Definitivamente, correr na rua não é a mesma coisa que na esteira. Portanto, se o seu objetivo é disputar uma prova, nada substitui a sensação e a intensidade do asfalto. De qualquer forma, você pode fazer um treino ou outro na esteira, principalmente quando estiver impossibilitado de correr ao ar livre, quando, por exemplo, estiver muito frio ou chuvoso. Agora, caso queira reproduzir na esteira a intensidade de treino mais próxima a do asfalto, corra em uma inclinação entre 1% e 2%.

FIQUE ATENTO AO RITMO DAS PASSADAS

No caso da corrida de rua, passadas muito longas não são sinônimo de bom desempenho, na verdade usar passadas mais curtas e com uma frequência maior podem diminuir o gasto calórico e o impacto nas articulações otimizando a corrida, atletas de elite dão cerca de 180 passos por minutos

EVOLUA SEM EXAGEROS

O objetivo é correr mais e em menos tempo a cada semana. Assim, é preciso aumentar a distância a ser percorrida ou a velocidade, de qualquer maneira mas faça isso de forma gradativa, aumentando a distância da corrida entre 10% e 20% a cada semana, por exemplo: se correu 25 km em uma semana, na próxima você deve correr entre 27,5 a 30 km; ou diminuindo o tempo, tudo depende do seus objetivos e planejamento para alcança-los. Essa é forma mais inteligente de evoluir sem sobrecarregar o corpo.

SINTA A SUA PISADA

A maneira como você pisa também influencia no seu rendimento. O certo é tocar primeiro com a ponta e meio do pé no chão, apoiando na sequência toda a sola do pé. Uma maneira simples de acertar a pisada, é correr descalço, em ritmo leve, tipo trote, no máximo até 10 minutos, uma ou duas vezes na semana, na grama ou na areia fofa. A pisada correta diminui o impacto nas articulações, principalmente do tornozelo, joelhos e quadril, o que minimiza os riscos de lesão e leva a uma melhor performance.

ACESSÓRIOS DE QUALIDADE VÃO TE AJUDAR

O mais importante deles é o tênis. Não precisa ser o mais caro da loja, mas o modelo escolhido deve ser próprio para corrida, com sistema de amortecimento de impacto. Isso ajuda (e muito) a minimizar os riscos de lesões. E, sem se machucar, você evolui mais rapidamente. Se quiser ser ainda mais minucioso nesse sentido, escolha um modelo que tem a ver com a sua pisada e também com o tipo de terreno onde você mais corre. Vale, ainda, usar um frequencímetro, que ajuda você a determinar o ritmo da corrida prevista no treino do dia. O aparelho, uma vez programado, avisa quando estamos correndo acima ou abaixo da frequência cardíaca ideal.